Cobertura nacional: fatos que marcaram Minas Gerais
Na manhã de terça‑feira, o Lula foi mencionado mais de uma vez, mas a atenção local se voltou para um caso que mobilizou a comunidade de Ibirité. Um adolescente de 16 anos, desaparecido no Rio Grande do Sul, foi encontrado na casa de um homem da cidade. O incidente reacendeu o debate sobre a segurança de menores e a necessidade de redes de alerta mais ágeis em todo o país.
Ao mesmo tempo, a Polícia Federal avançava em duas frentes: uma investigação de supostos esquemas de fraude ainda sem detalhes públicos e, paralelamente, o Conselho de Ética da Câmara iniciava processo contra Eduardo Bolsonaro, que enfrenta acusações de conduta inadequada. O caso demonstra a crescente pressão por transparência e responsabilidade dentro da classe política.
Em outro segmento, a prisão de Alexandre Constantino, presidente da escola de samba Império de Casa Verde e vice‑presidente da Liga das Escolas de Samba de São Paulo, trouxe à tona a ligação entre crime organizado e cultura popular. Constantino era investigado por supostos vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC), evidenciando como a criminalidade pode infiltrar instituições tradicionais.
- Adolescente desaparecido encontrado em Ibirité.
- PF investiga fraudes ainda não detalhadas.
- Processo ético contra Eduardo Bolsonaro em aberto.
- Presidente de escola de samba preso por suspeita de ligação ao PCC.
Cobertura internacional: Lula, Trump e a ONU
O ponto alto da edição foi o encontro entre o presidente brasileiro e o ex‑presidente dos EUA no plenário da Assembleia‑Geral da ONU. Donald Trump, em discurso que misturou elogios pessoais e críticas ao Brasil, afirmou: "Ele gostou de mim, eu gostei dele". A declaração surpreendeu analistas, que esperavam mais tensão entre os dois líderes.
Antes desse tom amistoso, Lula havia reiterado que a soberania brasileira é “não negociável”, condenando os ataques norte‑americanos a políticas internas do Brasil. Essa postura firme contrastou com a postura mais conciliadora de Trump, que, ao comentar sobre mudanças climáticas, classificou alguns argumentos como "delírios" e sugeriu que a crise climática poderia ser uma farsa.
Além da troca de farpas entre os dois chefes de Estado, a cobertura destacou que não foi só Eduardo Bolsonaro a manter contato com Washington. A presença de Trump na UN indicou um canal diplomático mais amplo, gerando especulações sobre futuras negociações comerciais e de segurança.
Outro episódio internacional ganhou destaque: o presidente francês, Emmanuel Macron, teria sido "bloqueado" em Nova Iorque e recorreu a Trump, alegando que a situação ocorreu "por sua causa". O incidente modificou a percepção de quem controla os bastidores diplomáticos na capital das Nações Unidas.
Por fim, a edição trouxe análises de especialistas sobre como essas interações moldarão as relações Brasil‑Estados Unidos nos próximos anos, sobretudo em temas como comércio, meio ambiente e soberania nacional.
