A mensagem de Lucas 8:16‑18
Na leitura do Evangelho de Lucas, capítulo 8, versículos 16 a 18, Jesus usa a imagem de uma lâmpada que não deve ser escondida sob um cesto, mas colocada num lugar alto para iluminar a casa. O ponto central é que tudo que permanece oculto será trazido à luz, revelando o que está escondido nos corações das pessoas.
Essa metáfora tem repercussão profunda na vida cristã: as intenções, os hábitos e até as fraquezas não podem permanecer em silêncio diante da verdade divina. Quando a luz da fé entra, ela desperta consciência, convoca ao arrependimento e à mudança.

A interpretação de Dom Mário Spaki
Ao comentar esse texto para a liturgia de 22 de setembro de 2025, Dom Mário Spaki, bispo de Paranavaí, ressalta que a passagem nos desafia a viver de forma transparente, sem esconder nada que possa comprometer nossa caminhada com Cristo. Ele lembra que a luz não é apenas um símbolo, mas uma realidade que se manifesta nas atitudes diárias.
Segundo o bispo, a revelação divina acontece de duas maneiras: interiormente, quando o Espírito Santo ilumina a consciência, e exteriormente, quando as ações são testemunho público da fé. Assim, ele incentiva os fiéis a “acender” a lâmpada da esperança em cada pequeno gesto – no trabalho, na família, na comunidade.
Dom Mário Spaki também aponta que a passagem serve como alerta contra a hipocrisia. Ele cita a tradição cristã que condena a aparência de justiça sem a prática real, lembrando que a Igreja sempre buscou a coerência entre o que se professa e o que se vive.
Por fim, o bispo destaca que, ao confiar na luz de Cristo, os crentes encontram força para enfrentar situações difíceis, pois nada permanece oculto diante da verdade que ilumina. Essa mensagem, veiculada pela Vatican News em português, reforça o compromisso da Igreja de oferecer orientação espiritual concreta para os católicos ao redor do mundo.